domingo, 1 de fevereiro de 2015

Nossas Línguas, nossas vozes

 

          Nossas Línguas, nossas vozes 

 

 

Línguas indígenas do país que chamam Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As línguas indígenas do Brasil são os idiomas falados pelos povos indígenas do Brasil. Assim como as demais línguas do mundo, por apresentarem semelhanças nas suas origens, tornam-se parte de grupos linguísticos que são as famílias linguísticas, e estas, por sua vez, fazem parte de grupos ainda maiores, os troncos linguísticos. Entre as línguas indígenas do Brasil, os troncos linguísticos com maior número de línguas são o tupi e o macro-jê. Existem também povos que falam o português; no entanto, estes casos são considerados como perdas linguísticas ou identidades emergentes.
Há famílias, entretanto, que não puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. Além disso, outras línguas não puderam ser classificadas dentro de nenhuma família, permanecendo na categoria de não classificadas ou línguas isoladas. Ainda, existem as línguas que se subdividem em diferentes dialetos, como, por exemplo, os falados pelos cricatis, rancocamecrãs, apaniecras, apinajés, craós, gaviões do oeste e pucobié-gaviões, que são todos dialetos da língua timbira.
Há, no Brasil, estações de rádio em línguas indígenas.
As línguas nativas de tribos indígenas brasileiras estão entre as mais ameaçadas de extinção no mundo, segundo uma classificação feita pela National Geographic Society e pelo Living Tongues Institute for Endangered Languages. Elas estão sendo substituídas pelo espanhol, o português e idiomas indígenas mais fortes na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, nos Andes e na região do Chaco, revelaram os pesquisadores.6 Por exemplo: menos de 20 pessoas falam ofaié, e menos de 50 conseguem se expressar em guató: ambas as línguas são faladas no Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai e à Bolívia. A área é considerada de "alto risco" para línguas em risco de extinção, alertaram os pesquisadores. Em outra área de risco ainda maior – grau "severo" –, apenas 80 pessoas conhecem o uaioró, língua indígena falada nas proximidades do rio Guaporé, em Rondônia.
Os cientistas descreveram esta parte do globo como "uma das mais críticas" para as línguas nativas: é extremamente diversa, pouco documentada e oferece ameaças imediatas aos idiomas indígenas. Entre estas ameaças, estão as línguas regionais mais fortes, como: o português na Amazônia brasileira; o espanhol falado na Bolívia; e o quíchua e o aimará nos Andes bolivianos.

domingo, 16 de março de 2014

É Pindorama



Muricis e vida na Terra

É Pindorama



Caminhar nosso,  livres pela Terra
Nossa livre colheita pela disciplina dos raios de Sol
Manhã de alegria dourada pelos muricis radiantes de luz e sabor.
Firmes os pés no chão. Corpos girando pelo ar.
Cambalhotas e piruetas pelo marrom coberto de verde.
Risos soltos.
Joaninhas e taturanas entre flores e espinhos,
Cantos e cores de passarinhos em seus saltitos assustados.
E se o alumbramento  pelas teias de aranha,
E as nuvens de borboletas, então?
A proteção da sombra verde.

Ao fim de cada Céu de Sol
Um imenso Céu azul de Lua e Estrelas.
Espalhando pó de sono, piscando brilho de sonhos.
Onde está nossa terra viva?
Como desapareceu?
Queremos verdenovo Pindorama.

                    Valdiva Araujo santos
 

sábado, 17 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MUNDURUKANDO: Espetáculo indígena estrelado pelas crianças do Pr...

MUNDURUKANDO: Espetáculo indígena estrelado pelas crianças do Pr...: A Mulher que Virou Urutau é um espetáculo indígena estrelado pelas crianças do Programa Mais Educação com participação especial do Canto Cor...

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Tecido de vozes: literatura e interdisciplinaridade: Em defesa dos Guarani-Kaiowá - II: Imagem extraída do Google. JC e-mail 4621, de 09 de Novembro de 2012. Fonte: JC/SBPC Washington Novaes é jorna...

domingo, 22 de janeiro de 2012




        XINGU VIVO PARA SEMPRE!!!!!!!!!!!!!

VIVA O POVO QUE LUTA PELO  XINGU VIVO!!!

Da revista  Caros Amigos

Protesto contra Belo Monte interrompe início do barramento do Xingu



Protesto reuniu ribeirinhos e moradores que serão afetados e parou obras por 1 hora
Da Redação

belo-monte-iOrganizações sociais de Altamira (PA) e ativistas do movimento OcupaSampa, que estão na cidade, realizaram nesta quarta-feira (18), uma ação direta no Xingu em protesto contra a construção da primeira ensecadeira no rio, o barramento provisório que permitirá a construção do paredão da barragem de Belo Monte.
Na segunda (16), o Movimento Xingu Vivo para Sempre noticiou o início das intervenções  no rio, e na terça o Ministério Publico Federal enviou um questionamento oficial ao Ibama, à Funai, à Agência Nacional de Água e à Norte Energia após receber denúncia dos índios Arara, cuja aldeia fica abaixo da ensecadeira, de que as águas que usam para beber, cozinhar e banhar estavam enlameadas e impróprias para o consumo.
Protesto
Na manhã desta quarta, cerca de 30 pescadores, ribeirinhos, moradores dos bairros que serão alagados, freiras, estudantes, indigenistas e trabalhadores se dirigiram em três barcos à comunidade do Arroz Cru, que fica a poucos quilômetros do local onde a Norte Energia iniciou a construção da ensecadeira, para preparar o ato.
Por volta das 10h, os manifestantes chegaram de surpresa ao local da obra, no Sítio Pimental, com uma faixa de 40 metros de comprimento com os dizeres: "Belo Monte: aqui tem crime do governo federal" e interromperam os serviços que estavam sendo realizados pelos trabalhadores.
Manifestação
Uma comissão do ato conversou com todos os operários que estavam no local, para garantir a segurança e o caráter pacífico da manifestação. Em seguida, caminhões e tratores foram pintados com tinta vermelha, simbolizando o sangue do Xingu e de suas populações. "CCBM [Consórcio Construtor Belo Monte] assassino" e "isso foi só um recado”, diziam alguns dos grafites que decoravam os veículos. Enquanto estudantes salpicavam os tratores com sangue simbólico, os operários bateram em retirada.belo-monte-i2
Durante o ato, os trabalhadores e encarregados apenas filmavam os manifestantes - alguns por curiosidade, outros por obrigação -, mas afirmaram que teriam sido orientados a não reagir.
Travessia
Depois do ato no barramento, os manifestantes atravessaram os 430 metros de uma margem à outra do rio Xingu, na ilha do Pimental, onde a Norte Energia iniciou o desmatamento de 15 mil hectares (o equivalente a 15 mil campos de futebol) autorizados pelo Ibama, para verificar a extensão do estrago ambiental. "Hoje fizemos uma manifestação simbólica, paramos as obras da primeira intervenção no Xingu por uma hora, mas nossa revolta é enorme. A água já está poluída, as árvores estão tombando, e tudo isso acontece enquanto mais de 13 ações correm na Justiça por crimes envolvendo Belo Monte. Mas queremos deixar claro que, apesar do massacre moral que estão querendo nos impor, estamos prontos para uma guerra, pelo nosso rio, pela nossa gente, pela nossa vida”, afirmou Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre.

Com informações do Movimento Xingu Vivo

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mundurukando: O Indígena Bu’ú Ye'pamahsã, fala da educação brasi...

Mundurukando: O Indígena Bu’ú Ye'pamahsã, fala da educação brasi...: Entrevista com o indígena Bu’ú Ye’pamahsã, ator e pesquisador do documentário ÜNKUNAHPÓ: Bu'ú Vocês poderão conferir em nossa entrev...